vida_icon

Especialista do Vida mostra prós e contras de nova técnica em reprodução assistida

Na última terça-feira nasceu Maria Vitória, a primeira bebê gerada pela nova técnica de reprodução assistida. Batizado de Invo, o método chama a atenção pelo baixo custo, mas possui limitações que devem ser discutidas. O diretor médico do Vida falou sobre o assunto na rádio Globo.

O Invo consiste em colocar espermatozóides e óvulos dentro de uma mesma cápsula, que é posteriormente inserida na vagina. Após o período de três dias, o embrião é colhido e transferido para o útero. Como o processo aproveita o próprio corpo da mulher para fornecer as condições ideais para fertilização, dispensa o uso de incubadora. Além disso, a indução ovulatória é realizada com uma dose menor de medicamentos, o que ajuda a reduzir os custos do tratamento.

Segundo Dr. Paulo Gallo, diretor médico do Vida, que foi entrevistado pelo programa ‘Manhã da Globo’, o método, no entanto, não é indicado quando há problemas de infertilidade masculina grave, ou quando os espermatozóides são obtidos por punção ou biópsia. Ainda, segundo o especialista, optar por encubar o embrião na vagina pode causar problemas no resultado do processo. O corpo da mulher simula a incubadora e as bactérias e germes presentes na vagina podem contaminar os embriões, causando sua morte ou queda de qualidade.

O Invo apresenta taxas de gestação menores do que a fertilização in vitro ou ICSI: em média 19%, contra 35%.

Ouça a entrevista, abaixo.

Compartilhe este artigo

Este site usa cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência em nosso conteúdo.