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Como funciona o sistema reprodutor feminino?

Estamos iniciando uma nova fase no blog, buscando uma maior interação com nossos leitores. Para isso, preparamos uma lista muito especial com as principais dúvidas que costumamos responder. Envie suas perguntas (fertilidade@barrador.com.br), comente, fique à vontade… nosso blog é feito para você!

O sistema reprodutor feminino depende do correto funcionamento de quatro componentes do corpo: o cérebro, o ovário, a trompa de Falópio e o útero. A mulher já nasce com a quantidade exata de óvulos que vai ter por toda a sua vida. Esses óvulos ficam dentro de pequenos sacos preenchidos de líquido, chamados de folículos.

Todo mês, o cérebro manda uma mensagem a partir da glândula pituitária, estimulando o crescimento dos folículos e, por esse motivo, esse hormônio se chama folículo estimulante (FSH). Sob a influência do hormônio, um grupo de folículos começa a crescer. Porém, por volta do 14º dia do ciclo menstrual, apenas um folículo dominante é realmente selecionado para ovular. Esse folículo pode estar no ovário direito ou esquerdo. Com o crescimento, o folículo produz um importante hormônio chamado estrogênio, cuja principal função é estimular o crescimento do endométrio (tecido no interior do útero, que forma o “ninho” para o futuro bebê), que promove a implantação do embrião no útero.

No meio do ciclo, o folículo dominante atinge o diâmetro de 20 a 22 mm. Nesse momento, o cérebro libera um segundo hormônio, chamado de hormônio luteinizante (LH), que é o que desencadeia a ovulação.

Aproximadamente 36 horas após o pico do LH, o folículo libera o óvulo. É aí que entra em ação a trompa de Falópio, que capta o óvulo da superfície do ovário. Isso significa que, se a trompa não á capaz de realizar seu trabalho, a gravidez não acontece.

Durante a relação sexual, milhões de espermatozóides são depositados na vagina, quando ocorre a ejaculação. Enquanto o óvulo chega ao interior da trompa, esses espermatozóides nadam através do colo do útero, atravessam a cavidade uterina e chegam até a trompa, aonde a fertilização acontece.

Normalmente, após ser fertilizado, o óvulo leva cinco dias para atravessar a trompa, até o momento de chegar ao útero. Durante esse trajeto, as células estão em franco processo de divisão e, quando o embrião atinge o útero, já existem centenas de células e ele passa a se chamar blastocisto.

Uma vez o ovário tendo liberado o óvulo, o folículo remanescente é chamado de corpo lúteo, que produz tanto estrogênio, como um novo hormônio: a progesterona. A progesterona transforma o endométrio, já estimulado pelo estrogênio, em um tecido apto para a implantação do embrião, permitindo que a gravidez ocorra.

Caso a gravidez não aconteça, duas semanas após a ovulação, os níveis de estrogênio e progesterona caem, o endométrio, que é mantido por esses dois hormônios, começa a murchar e a menstruação acontece.

De uma maneira em geral, se comparada com outras raças, os seres humanos não são muito férteis. Nossas taxas de gravidez vão de 20 a 25% por ciclo, nos anos do pico da fertilidade, ou seja, até os trinta anos. E, a partir dos 35 anos, essa taxa cai para cerca de 12 a 15%.

Próxima pergunta: O que é infertilidade?

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