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6 dúvidas comuns sobre a fertilidade

Vida 11.12

Quando o assunto é a saúde feminina, em especial a fertilidade da mulher, existem muitas dúvidas e mitos que acabam direcionando os cuidados relacionados ao bem-estar para o lado errado. Isso porque, além de dificultar a concretização dos planos para a gravidez, as questões relacionadas à menstruação e à gestação também podem influenciar diretamente na qualidade de vida da mulher. Para esclarecer algumas dúvidas, a ginecologista Maria Cecília Erthal, listou os assuntos mais comuns que confundem a cabeça das mulheres. Veja abaixo!

1. Minha menstruação é regular. Logo, certeza que sou fértil.

A menstruação regular é um fator positivo para os ciclos ovulatórios, no entanto, outros fatores que não interferem na menstruação podem implicar na gestação e dificultar o processo, como problemas tubário/peritoneal, uterino, cervical ou mesmo sem nenhuma causa aparente.

2. Basta cuidar bem da saúde para não ter problema de fertilidade.

É fundamental ter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas para alcançar maior qualidade de vida, no entanto, esses fatores não previnem todos os problemas que podem influenciar na fertilidade.

3. Já tive um filho. Não vou ter dificuldade de engravidar novamente.

Já ter um histórico de gravidez não é garantia de que não haverá uma infertilidade secundária ― quadro de infertilidade com histórico de gestação, que é tão comum quanto a infertilidade primária. As condições de saúde do casal se modifica com o tempo e a idade da mulher deve ser levada em consideração na hora de calcular as possibilidades de gravidez.

4. Somente as mulheres são inférteis.

A infertilidade pode acometer tanto homens quanto mulheres. E os casos estão basicamente na mesma proporção, por isso, ao apresentar dificuldades para engravidar, o casal deve passar por exames clínicos para identificar o impedimento e ambos são passíveis de tratamento, quando indicado.

5. Não vou procurar uma clínica de fertilidade porque a única técnica usada é a fertilização in vitro. Com isso, eu corro o risco de ter gravidez múltipla.

A fertilização in vitro não é a única alternativa usada em clínicas de reprodução humana assistida, uma vez que a inseminação intrauterina e o coito programado também estão disponíveis. No entanto, alguns casais podem nem ter indicação para essas técnicas e o tratamento mais indicado para restaurar a fertilidade pode ser um procedimento cirúrgico. O risco de gravidez múltipla também depende do número de embriões transferidos para a fertilização. Para minimizar essa taxa, basta transferir apenas um embrião.

6. Já recorri a uma clínica e o tratamento não deu certo. Meu caso não tem solução.

Muitos fatores estão envolvidos no sucesso da reprodução assistida e por mais que medicina reprodutiva evolua alguns deles ainda são desconhecidos. Por isso, a persistência é tão importante para o processo, assim como uma equipe de profissionais qualificado e um emocional estável.

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